terça-feira, 11 de maio de 2010

La Mer et la Mère

O pedido de uma leitora, que festejou seu dia no domingo passado, me fez escrever antes do previsto. Trata-se de uma pessoa especial, e não apenas por ser minha única leitora. Não, não, há que se fazer justiça: Tatá, João, Zé também lêem o Contramão, não movidos pelo sentimento maternal, que tem tudo menos neutralidade (tenho certeza de que a mãe do Olavo de Carvalho não perdia uma daquelas suas colunas surreais no Globo). Mas mamãe mandou um email na segunda-feira perguntando se tinha crônica, e eu tinha publicado uma na sexta anterior!!!! Com isso, ela já fez por merecer uma, feita especialmente para ela. Como estou de mudança internacional, faltam tempo, paciência e estado de espírito para escrever, mas há alguns temas que gostaria de desenvolver em breve: a beleza e as infinitas possibilidades do xadrez; os passeios e eventos nos subterrâneos e nos telhados de Paris; e o projeto La Mer em SoliDaire e a travessia do Atlântico realizada pelo veleiro Podorange, tripulado por uma amiga e dois cadeirantes, que tive o prazer de conhecer por seu intermédio (fiquei sabendo que o termo está na moda no Brasil por causa da novela, mas sinceramente, prefiro deficiente, não apenas pelo som, mas será que o fato de se usar um eufemismo já não revela um enorme preconceito?). Pois é amigos, estas foram as cenas dos próximos capítulos, a serem escritos um dia, provavelmente já em Terrae Brasilis, se nosso amigo vulcão islandês deixar.

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