terça-feira, 24 de maio de 2011

Verde que te quero abaixo


Ele vivia em um país que dispunha da maior reserva de água doce do planeta, protegida em grande parte pelas suas exuberantes florestas, com incrível biodiversidade. No entanto, naquele país estranho, governantes jurássicos não conseguiam ver que a única saída óbvia não apenas para seu povo, mas para toda a humanidade, era a conciliação da preservação do meio ambiente com o desenvolvimento. Mas para aqueles homens, que aliás eram remunerados com recursos públicos e que tinham como dever único e exclusivo representar o interesse daquele povo, o meio ambiente era apenas um entrave ao desenvolvimento. Visão tosca que ignorava a importância das florestas para a regulação do clima e dos recursos hídricos, tão importantes para as práticas agrícolas que aqueles estranhos homens defendiam a qualquer preço, como se essas práticas fossem incompatíveis com a preservação das florestas, e não totalmente dependente delas, como de fato são ...

Para boa parte dos políticos daquele patropi, os ambientalistas eram entreguistas ou inocentes úteis.

Naquele país, os defensores mais radicais do meio ambiente eram assassinados impunemente...

Bizarro país.

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