quarta-feira, 4 de agosto de 2010

BG


Rodeado de amigos. Distante, portanto, de quaisquer perigos. Enquanto a vida vai embora, cerveja dentro, conversa fora. De uma mesa do Hipódromo vê-se a lua da alta madrugada. “Diante do universo somos átomo, um grão de areia, um quase nada”, diz alguém. Outro brinda: “Aos átomos etílicos!”. Surge entre nós um e outro verso, e de poesia nos pretendemos ricos.

Ipanema, circa 1998

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