Finco minha bandeira na bruma
desprezando a nitidez do real
Sôfrego, mamo na teta dos sonhos
a goles largos e ofegantes
Me lambuzo no mel da ilusão
Protejo-me do sol com cortinas e lentes
Colchões e colchas minhas muletas
Tenho a lua vermelha como amuleto
Minhas paixões são todas platônicas
e meus únicos filhos, poemas
Sou apenas uma mancha distorcida
e os vôos noturnos do meu espírito
representam a única realidade factível
Ipanema, circa 2000
Belo poema!
ResponderExcluirQuer dizer que tinha-me enganado. Você nao tem um romance na gaveta, tem um livro de poemas!
Tentei te enviar o projeto por email mas o mesmo voltou. Você mudou de encdereo eletronico?
Beijo,
Eliana
Bom também te ler em versos:
ResponderExcluirque coisa rara e rara (no sentido espanhol da palavra).
Abração.